domingo, julho 10, 2005

Acredito no Homem!

Antes de entrar no que realmente quero dizer, agradeço a todos as palavras simpáticas com que fui brindado após a minha partida. O meu sincero Obrigado!

Quanto ao que me traz aqui, o regresso desta semana de luta.
E foi mesmo uma semana complicada; desde as 13 horas sem sair de dentro do avião, porque o vôo é Lisboa - Punta Cana - Varadero, com uma aterragem muito tremida em Varadero; e quando digo muito tremida, estou a ser simpático, porque viajo muito, várias vezes por ano, mas nunca tive uma aterragem assim, com chuva e muito muito vento, foi bem rijinha... Sabem quando aterram e as pessoas começam a bater palmas, e tal... eu olhei à volta, e só disse aos meus amigos "Porra! Este é que merecia mesmo palmas!". Estava tudo pálido...

Pelo meio tive, claro, uns dias magníficos naquele sol e naquele mar que só sabe o que é quem já passou por ele... Ainda consegui ir a La Habana, porque apesar de já ter estado em Cuba não tinha visitado ainda aquela cidade, e valeu bem a pena.
O meu amigo lá casou, com a sua cubanita, e só espero que seja muito feliz.

Depois disto, chegou o Dennis.
Já estamos fartos de ver na tv como são os furacões, agora esta experiência eu dispensava. Assim que se previu a passagem do Dennis por Cuba, e por Varadero em particular, o hotel começou uma série de preparativos, e fomos logo avisados que devíamos ficar nos nossos quartos, mas nunca nos faltou nada. Tínhamos comida, água, luz e televisão. Ver a forma como os americanos se prepararam para o Dennis, e constatar o que podia ser feito ali, até dá para rir, só para não chorar...
Só que o que falta aquele povo em condições materiais, sobra em organização e entreajuda. E já agora, todo o tempo que durou o furacão, lá esteve o comandante na televisão, em contacto com os vários chefes de província, sempre a inteirar-se de como estavam a correr os preparativos, e a avaliar os danos da passagem do Dennis...
De volta ao meu hotel, onde nas piores horas, desde a tarde de sexta-feira até à manhã de sábado estivémos condicionados, só saímos do quarto para jantar às 10 da noite de sexta, durante uma hora. Todos os preparativos para as piores horas do Dennis já tinham sido feitos, só podíamos esperar que passasse, e para que também os empregados do hotel pudessem recolher aos abrigos - não às suas casas porque não podiam sair do hotel - houve hóspedes que começaram a ajudar a levantar as mesas e a recolher tudo o que era para ser guardado, para assim o trabalho ser feito mais rapidamente! Afinal, estávamos todos no mesmo barco.
No sábado, a preocupação de todos os empregados do hotel era saber se tínhamos estado confortáveis, se nos tinha faltados alguma coisa... Só faltava pedirem desculpa pelo Dennis ter aparecido...
Com estas atitudes, voltei a acreditar no Homem! Assim se vê o carácter das pessoas.
Voltarei, porque adoro aquela gente, sempre fui muito bem recebido e ainda tenho muito para conhecer!

2 comentários:

Ana disse...

Só essa descoberta faz valer o Dennis ter pasado n? Jokas grandes e benvindo de volta.

PS: brigada pelo comentário ao meu ultimo post

Anónimo disse...

espero que contes mais de cuba , quero saber tdo pk em outubro o Fidel me aguarda!! lol, ficvo feliz por saber que tdo correu bem, bjs