Come away with me...

Acontece-me por vezes passar o dia inteiro com uma música na cabeça,
sem nenhuma razão aparente para tal. Ela anda ali, e não consiguo trocá-la por nenhuma outra! Nem tento perceber o porquê, e já que é impossível passar-lhe ao lado, vou cantando. Mau mesmo é quando calha uma música da qual não gosto, ou que não aprecio especialmente. É terrível tentar esquecer aquela música e quando damos por isso, lá está ela de novo, e em força!
Adoro música, e quando gosto mesmo ouço vezes sem conta até saber as letras, até conhecer cada pedacinho da canção!
Hoje foi um desses dias, e a música vem já a seguir...

Come away with me in the night

Come away with me

And I will write you a song

Come away with me on a bus

Come away where they can't tempt us

With their lies

I want to walk with you

On a cloudy day

In fields where the yellow grass grows

knee-high

So won't you try to come

Come away with me and we'll kiss

on a mountaintop

Come away with me

And I'll never stop loving you

And I want to wake up with the rain

Falling on a tin roof

While I'm safe there in your arms

So all I ask is for you

To come away with me in the night

Come away with me

Norah Jones

P.S. - Eu, acredito que nada acontece por acaso, mesmo quando tudo parece indicar o contrário e hei-de alongar-me mais sobre isso noutra altura.

Quase férias

No fim de semana passado fui a banhos, com um amigo para a ilha do farol.
Muitos de voçês saberão, mas este ignorante não sabia que não há nenhuma ilha do farol, o que há é a ilha da culatra, e aquilo a que chamam ilha do farol é um extremo da culatra, onde está a entrada para a ria formosa.
Admito que nunca fui muito fã do Algarve, passei lá poucas férias, e as recordações são antagónicas: dependendo do que me quero lembrar ou são boas ou são más. Confesso que tenho alguns arrepios quando vejo a forma como foram plantadas casas, prédios, hotéis, e sei lá mais o quê por aquela costa fora...
Agora voltando à ilha, fiquei apaixonado! Sem carros, sem confusão, com o peixinho fresco a chegar nos barcos dos pescadores e depois aquela imensidão de mar que nunca é igual! Ainda por cima estava lua cheia, o que a mim me enche as medidas!
Para compor o ramalhete, o meu amigo fazia anos no sábado, e estivémos no bar da praia, o maramais que está a ser explorado por duas sereias, irmãs, cheias de boa onda!
Foi um fim de semana muito bom, a pensar nas fériazinhas que se aproximam a passos largos!

Just one year of love

Atendendo às incontáveis referências feitas à frase com que fechei o meu último post, quero informar o meu vastíssimo universo de wonderers que a frase não é minha, é o início da letra de uma música dos Queen - escrita pelo John Deacon - pertença do álbum "A Kind of Magic".

Tenho que ser honesto, apesar de lamentar não ser o autor, foi uma letra que sempre bateu cá dentro muito para além da música, a meu ver também lindíssima.

Mas os poetas servem para isto mesmo, para dizer por nós aquilo que nós não somos capazes! E além disso, dizê-lo daquela forma que fica para sempre gravada no nosso álbum de recordações... À falta de melhor, deixo-vos o resto da letra, e a quem não conhece aconselho também que ouçam a música...

Just one year of love, is better than a lifetime alone

One sentimental moment in your arms

Is like a shooting star right through my heart

It's always a rainy day without you

I'm a prisoner of love inside you -

I'm falling apart all around you - yeah

My heart cries out to your heart

I'm lonely but you can save me

My hand reaches for to your hand

I'm cold but you light the fire in me

My lips search for your lips

I'm hungry for your touch

There's so much left unspoken

And all I can do is surrender

To the moment just surrender

And no-one ever told me that love would hurt so much (Oooh yes it hurts)

And pain is so close to pleasure

And all I can do is surrender to your love

Just surrender to your love

Just one year of love, is better than a lifetime alone

One sentimental moment in your arms

Is like a shooting star right through my heart

It's always a rainy day without you

I'm a prisoner of love inside you

I'm falling apart all around you

And all I can do is surrender

Amor/amizade

Troquei uma grande amizade pelo amor da minha vida!
Já vos aconteceu apaixonarem-se pela namorada do vosso melhor amigo? Troquem para o feminino, é igual... Foi o que me aconteceu, e até hoje não me arrependi...

Mas descansem os meus amigos que eu não ando de olho nas vossas caras-metade, aconteceu porque tinha que acontecer, porque o sol e a lua estavam alinhados...
Quero só acrescentar, para não ser acusado de nada, que apesar de tudo não enfeitei o meu amigo, já que só nos envolvemos depois de saldar as contas que estavam em aberto.

Mas é complicado, e nunca obtive consenso junto dos muitos amigos com quem falei sobre este tema, para uns uma amizade é para toda a vida, já o amor... para outros, a vida vive-se a cada dia e não podemos estar a olhar para trás, por isso mesmo é polémico.

Eu por mim, como diz a canção "just one year of love is better than a lifetime alone".

Turbinho

Não me levem a mal, neste fim de semana morreram pessoas "importantes", mas a mim morreu-me um amigo, que tinha quase 16 anos, e foi companheiro e cúmplice em tantas coisas... fiquei sem o Turbo! Aí no céu dos cães onde estás becas, alguém te há-de dar o teu hamburguer com queijo, o teu pãozinho debaixo da mesa, as festinhas e os beijinhos que tu tanto mereces! Continua a rosnar aí por cima...



P.S.- O gasparinho já herdou os teus ninhos, cobertores e comidinha, apesar de ser para velhote, sabes que ele, como tu, desde que seja para comer, marcha!

O direito a errar!

Todos temos o direito a errar!
Quem nunca errou não sabe o que é reerguer-se e continuar em frente...
Já dei muitas cabeçadas, já perdi muitas vezes, mas se não arrisco nunca, não sei se consigo, e não sou capaz de viver bem comigo a pensar que podia ter tentado mas preferi jogar pelo seguro!
Como um grande amigo me ensinou, só existe uma pergunta mal feita, que é a que não se faz, e só temos uma resposta sempre garantida, que é o não!
Se não perguntar-mos, nunca saberemos a resposta, se não arriscar-mos, nunca saberemos se seríamos capazes!
Por isso aqui estou eu, disposto a errar, já que o erro faz parte do meu processo de aprendizagem!