sábado, setembro 30, 2006

Gentil loucura

Hoje eu tô jogando tudo fora
Tudo que não presta mais
Todo o lixo que juntei

Nos meus becos e quintais

Tô falando de loucura

Tô falando de viver

Aura clara, sorte escura

Descobrir o que se é, e ser

Pois é preciso ser honesto

Se cada dia é diferente

Sou um anjo e não presto

Sou só eu no meio desta gente

Tô cansado de bancar

O herói de mim ou do bem

Abro a porta, eu quero mais

Eu quero ser sincero com alguém

Deixe que eu respire o ar livre da rua

Sem parar pra discutir

Deixe que eu passeie minha loucura

Gentilmente por aí

terça-feira, setembro 19, 2006

Quando a gente ama faz qualquer loucura
Só se pensa em cama, se perde a censura
A alma desembesta, é festa, é festa, é festa, é festa...
Até quando o sol raiar

Quando a gente gosta, gosta de anarquia
Anda descomposta, fica mais vadia
Faz o que não presta, é festa, é festa, é festa, é festa...
Até quando o sol raiar

Ah! Vale tudo na hora da gente amar
E a gente diz coisas que nem ia imaginar
Me lambe, me morde, me arranha, me bate
Ah! Isso não tinha que acabar

Quando a gente ama ri de orelha a orelha
Faz qualquer programa, o que der na telha
Canta até seresta, é festa, é festa, é festa, é festa...
Até quando o sol raiar

Quando a gente gosta some do analista
Topa até proposta de ser naturista
Ri de quem contesta, é festa, é festa, é festa, é festa...
Até quando o sol raiar

Ah! Vale tudo na hora da gente amar
E a gente diz coisas que nem ia imaginar
Me lambe, me morde, me arranha, me bate
Ah! Isso não tinha que acabar

Quando a gente ama anda mais risonha
Vira mulher-dama, fica sem vergonha
Traz isso na testa, é festa, é festa, é festa, é festa...
Até quando o sol raiar

Quando a gente gosta claramente assume
E se alguém encosta morre de ciúme
Paga até sugesta, é festa, é festa, é festa, é festa...
Até quando o sol raiar

Até quando o sol raiar...