sábado, outubro 21, 2006

Não sei se continuas a vir aqui, mas este é para ti...

Vim ver o mar...
Sabes que é o meu calmante natural, uma das minhas fontes de energia, o meu sofá do psicólogo...

Como é possível querer tanto uma coisa e não perceber que podemos deitar tudo a perder quando nos precipitamos? Bolas, por mais cabeçadas que dê começo a convencer-me que devo ser de compreensão lenta! E se alturas houve em que acabou por não fazer muita mossa, nem quero pensar como poderá ser desta vez...

Não te amo, mas estou apaixonado por ti! Sabes que não queria, não fiz por isso, mas também é certo que depois que começei também já não quiz parar. Tu és assim, cativante, magnética! Os teus olhos, o teu sorriso, mesmo nervoso quando mordes o lábio... Depois a forma como ris com vontade, e como me fazes rir!

És franca, honesta, aberta, por isso sei com o que posso contar. Mas também por isso sei que se calhar devia ter esperado, devia ter deixado passar mais algum tempo, assentar a poeira e deixar-te pôr as ideias em ordem...

Apesar disso, já não podemos voltar atrás, e acima de tudo gostei de te ter ao meu lado, de sentir o calor do teu corpo, das tuas mãos a guiarem as minhas pelo teu corpo. Tenho imensa vontade de ler esse livro que tu és, de conhecer cada frase, cada vírgula, cada ponto.

Mereces amar e ser amada, e gostava muito que fosses a minha cara metade, a mulher da minha vida, aquela que me vai fazer chegar a velho sempre a rir e a sorrir...

Linda, por ti, por mim, consigo imaginar-me outra vez a ter filhos, consigo ver os teus como meus, e a minha como tua...

Tá complicado...
Quem inventou a vida sem manual de instruções devia vir de uma noite de copos!

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